Escondo as cartas num dossiê
e aguardo que tudo passe
e me passes como a face
da lua, de D a C.
Lá por fora há pinheirais,
areias de vidro ao vento
e um rio em escamas sedento
de ti que não voltas mais
nem que eu morra.
Tomara chuva em tesoura,
da mais grossa, da que estoura...
O que está feito está feito,
corto por mim a direito.
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