Perdi o norte
durante uma chuvada de Maio.
O mundo cheio de pressa,ciganos a arrumarem carroças para partirem.
E eu à procura,
à procura,
o cabelo crivou-se-me de farpas
de palha.
A luz pela janela,
a grossura sem sentido
do vidro...
Só o compasso na minha mão direita
me equilibrava.
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