Ó ponte sem parapeito,
banquinho duma giganta,
a água correndo escassa
a água correndo escassa
e a sede das ervas tanta...
Quem para a outra margem passa
e te acena à despedida,
deixa no vão do teu arco
as sombras da sua vida.
Segue ligeiro, sozinho,
a cantar, de flor ao peito.
O mundo é largo e o caminho
faz-se melhor a direito.
Ilustração da autora
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